
Galinheiro
Onde tudo começou.

GALINHEIRO
Marco Zero

As Obras Sociais Irmã Dulce foram fundadas e instaladas no ano de 1959, porém consideramos o ano de 1949 como o marco inicial dessa história, quando Santa Dulce dos Pobres começou a cuidar de pobres e doentes em situação de rua neste espaço, onde ficava o galinheiro do Convento Santo Antônio.
Durante 10 anos ela ocupou espaços públicos e privados para cuidar dos seus pobres. Esta atitude incomodava muita gente, dos agentes públicos aos donos dos imóveis, e a todo momento era convidada a se retirar dos locais invadidos.
Preocupada, sem saber com resolver a situação, abrigou 70 doentes neste local, com o consentimento da Madre Superiora. Essa história era contada com muito carinho por Dona Dulcinha, a irmã mais próxima e colaboradora incansável:
“_ Depois que Irmã Dulce arrumou os doentes em seus respectivos leitos improvisados, com o cuidado de separar os homens das mulheres, foi chamar a Madre para mostrar-lhe o feito.
Impressionada com as modificações, a Madre perguntou pelas galinhas.
_ As galinhas estão na barriga dos doentes, fiz uma canja deliciosa! Respondeu Irmã Dulce.”
Portanto, este local é considerado o “Marco Zero” da instituição, onde a história de Amor e Serviço das Obras Sociais Irmã Dulce começou.
“Desde o primeiro dia em que coloquei os doentes no galinheiro, me convenci de que tudo dá certo porque sou apenas um instrumento de Deus.”
Santa Dulce dos Pobres


PAINEL EM MOSAICO
AUTOR: JUAREZ PARAÍSO
TÉCNICA: Mosaico com Vidrotil
ANO:1999
Obra que retrata Santa Dulce dos Pobres com Jesus Cristo em seu colo, numa associação à famosa escultura da Pietá, de Michelangelo, exposta na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Santa Dulce dos Pobres olha para quem observa a cena e apresenta em uma das mãos a chaga de Cristo, como que trouxesse para si todo o sofrimento do crucificado. Este sinal simboliza a sua dedicação e sacrifício aos pobres e doentes. A cena é envolvida por multidão de enfermos e desamparados representando a dor, o sofrimento e a morte, situações com as quais o Anjo Bom do Brasil lidou durante toda a vida.
Por Osvaldo G. Ribeiro


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