Neste local sagrado, Santa Dulce dos Pobres viveu seus últimos momentos entre nós. Os objetos desse ambiente - móveis, imagens devocionais, fotografias, a cadeira da promessa, o cilindro de oxigênio - contam uma história de puro amor e resiliência. Da janela, nosso Anjo Bom atendia os pedidos dos pobres nas noites frias, lançando cobertores para aquecê-los. Em 20 de outubro de 1991, aconteceu, aqui, a visita de São João Paulo II à religiosa, em seu leito de enferma. Ele, após contemplá-la por alguns segundos, aproximou-se, sussurrou algumas palavras e a abençoou. Nesse momento, suas lágrimas desceram. Foi o encontro de dois santos do nosso tempo, que, imersos nesse ambiente de santidade e amor, conferiram sacralidade a este espaço

OBJETOS DO QUARTO

SOBRE O ARMÁRIO DE METAL:

1. Sagrado Coração de Jesus

2. Nossa Senhora de Fátima

3. Santa Terezinha do Menino Jesus

NAS PAREDES:

1. Imagem de Santo Antônio (junto ao armário de metal).

2. Imagem de Nossa Senhora de Fátima (à esquerda do vitral).

3. Foto de Dona Dulce Lopes Pontes, a mãe de Santa Dulce dos Pobres (à direita do vitral).

4. Imagem de Nossa Senhora de Shoenstatt (Mãe Rainha).

5. Porta Água Benta com a Imagem de Nossa Senhora do Rosário.

6. Quadro com o soneto “A Caridade”, de Dom Marcolino Esmeraldo de Souza Dantas, Arcebispo de Natal de 1929 a 1967.

“A Caridade

Parai, mendigos de qualquer idade,

Crianças magras, trôpegos anciãos,

Deixai de brados, tantas vezes vãos…

Lá vem sorrindo, meiga, a Caridade…

Como se fossem todos seus irmãos,

Ela os afaga com simplicidade;

E ninguém fica que ela não agrade.

Mas não se vê o que lhe cai das mãos.

Passou sorrindo… e foi sorrindo embora.

Deixando a paz naquela multidão:

Em cada rosto, de esperança a aurora,

Deixou a fé em cada coração…

A Caridade nem no céu ancora

Velando, sempre, sempre de plantão…”

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7. Crucifixo de madeira e gesso.

A CADEIRA DA PROMESSA

A cadeira de madeira, reclinável, foi usada por Santa Dulce dos Pobres para dormir por quase 30 anos, em decorrência da graça alcançada que devolveu a saúde de sua amada irmã Dulcinha, devido complicações de uma de suas gestações, que resultou na perda do feto.

O CILINDRO DE OXIGÊNIO

Utilizado por Santa Dulce dos Pobres nas crises respiratórias. Com um refinado senso de humor, ao passar as noites fazendo uso desse aparelho, costumava dizer, com leveza, aos que compartilhavam do seu convívio, que havia passado a noite inteira na boate.