
Módulo 4
Módulo 4
Espaço dedicado a Santo Antônio, onde são apresentadas as histórias relacionadas à devoção de Santa Dulce ao santo tesoureiro de sua Obra Social.

A PRESENÇA DE SANTO ANTÔNIO NA VIDA DE SANTA DULCE DOS POBRES
SANTO ANTÔNIO, O TESOUREIRO DA OSID
Certa vez, a pedido de Santa Dulce dos Pobres, um dos seus conselheiros designou um contador para auxiliá-la nas questões financeiras da obra. Ao chegar para cumprir a tarefa, o profissional solicitou que Santa Dulce o apresentasse ao tesoureiro do hospital. Sem hesitar, ela o conduziu à Capela do Convento, e prostrando-se diante da imagem de Santo Antônio, disse: "Aqui está o tesoureiro do nosso hospital”.
O contador, sem compreender a situação, viu a religiosa prosseguir seriamente, explicando que Santo Antônio era quem socorria a obra nos momentos mais difíceis, nunca deixando faltar nada.
Convencido, o contador pediu que a religiosa lhe mostrasse os documentos financeiros para que pudesse ajudar da melhor forma.

SANTO ANTÔNIO AGASALHA OS POBRES DE SANTA DULCE
Era uma noite de frio intenso em Salvador. Dezenas de pessoas se aglomeravam em frente ao Convento, clamando por ajuda à religiosa. “Irmã, estou com frio!”, gritava um. “Irmã, pelo amor de Deus, me dê um cobertor”, lamentava outro. Da janela de seu quarto, ela lançava os cobertores que achava pela frente.
De repente, uma das irmãs a alertou: "Não temos mais cobertores.” "Então", disse Santa
Dulce, "vamos tirar primeiro o meu, que eles precisam mais do que eu." Desesperada, desceu para a capela e implorou a Santo Antônio: "Meu protetor, vós que nas noites de inverno saía pelas vilas da Itália a agasalhar os mais deserdados, sempre encontrando maneira de protegê-los, voltai vossos olhos para os pobres da minha terra, que precisam tanto.”
No mesmo instante, ouviu-se o barulho de um carro freando bruscamente. Assustada, correu para a rua a tempo de ver o motorista que dirigia a Rural Willys se afastando. Aquele rosto lhe pareceu familiar. Ficou intrigada, mas teve que, imediatamente, abrir os fardos de cobertores deixados pelo homem para distribuir aos seus pobres. Ao voltar para agradecer a Santo Antônio, reconheceu naquele rosto a face do motorista da Rural. Nessa noite, o santo teve incluída a função e motorista em seu currículo.

SANTO ANTÔNIO ALIMENTA OS POBRES DO ANJO BOM
Na década de 60, a alimentação dos pacientes no Albergue era obtida no dia a dia, pois as obras sociais viviam exclusivamente de doações. Num final da tarde, na cozinha do hospital pairava um certo nervosismo. "Irmã Dulce, não temos alimento para todos esta noite", dizia uma religiosa. "A quem vou recorrer a esta hora?" pensava Santa Dulce, dirigindo-se à capela para encontrar seu grande amigo. Ajoelhando-se, pediu a Santo Antônio que a socorresse.
Em seguida, foi chamada para atender ao telefone e ouviu uma voz chorosa dizendo: “Oh, Irmã, minha filha acabou o casamento na porta da igreja, e não sabemos o que fazer com as comidas da festa. Por isso, tomei a decisão de mandar para a senhora. Espero que não se incomode”. “Minha filha, que Deus lhe cubra de bênçãos. Você não pode imaginar o bem que está fazendo. E tenha certeza de que Santo Antônio vai ajudar sua filha a encontrar outro noivo que a fará muito feliz”.
Naquela noite, antes de dormir, Santa Dulce voltou à capela e pediu ao seu protetor: "Meu santinho, não se esqueça da promessa que fiz para que consiga um novo casamento para a jovem noiva abandonada. Por favor!"

DULCE E ANTÔNIO, OS SANTOS PARTEIROS
Era o ano de 1959, e como de costume, todos os dias, bem cedo, Santa Dulce liderava a limpeza do convento. Do lado de fora, pessoas se aglomeravam, esperando por alguma ajuda. De repente, ouviu-se um tumulto e gritos vindos da rua. “A mulher está em trabalho de parto!” “Ai, alguém me ajude!” “Minha Nossa Senhora!”
Ainda com o esfregão nas mãos, Santa Dulce chegou a tempo de ver a mulher gemendo de dor e pedindo socorro. “Me ajude, Irmã Dulce.” “Mas aqui não temos maternidade”, respondeu ela. “Chamem uma ambulância”, gritou alguém. “Não vai dar tempo”, respondeu a Irmã, conduzindo a jovem para o único lugar protegido naquele momento, debaixo de um pequeno pinheiro no jardim do convento.
Percebendo que o parto era iminente, ela falou: "Meu Santo Antônio, fica ao meu lado." Após alguns minutos, ouviu-se o choro do bebê e os aplausos das pessoas que assistiam a cena. Com o recém-nascido nos braços, Santa Dulce perguntou à mãe: "Como ele vai se chamar?" "Dê o nome a ele, Irmã." Ela olhou para o alto, sorriu, fechou os olhos e disse: "Seu nome é Antônio."



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